domingo, 23 de setembro de 2012

Educar para as diversidades, contra as desigualdades

"As mãos do povo brasileiro"


O povo brasileiro do PEJA-EMGD

"Os pés do povo brasileiro"
Desenvolvido para o VII Encontro de Alunos do PEJA da Prefeitura do Rio de Janeiro, o presente material reflete, parcialmente, o retorno que a equipe do PEJA/EMGD vem obtendo com seus alunos, através das atividades de cunho pedagógico desenvolvidas com foco no despertar da sensibilidade para percepção do ser em seu ambiente de estudo, tomando por base o reconhecimento da presença da diversidade em pensamentos, bem como da sua relação com o contexto plural etnocultural, o resgate da memória e da história do prédio onde funciona a escola. Isto se faz necessário como formas de conscientização de um pertencimento, balizado pelo respeito ao próximo e pelas diferenças que fazem da escola um terreno multicultural à serviço da emancipação do indivíduo, na medida em que proporciona melhoria das perspectivas de mobilidade social através dos instrumentos políticos e democráticos institucionalizados na sociedade para melhor colocação no mercado de trabalho, preparação para o acompanhamento da educação e formação de bons valores dentro da família, e capacitação para iniciativas em participação consciente nos movimentos populares, cernes da dinâmica do exercício da cidadania e sentimento de unidade da nação (Prof. Alex Werner von Sydow/ Equipe Docente do PEJA-E.M. Gonçalves Dias).

INTRODUÇÃO

“Pindorama, Monte Pascoal, Ilha de Vera Cruz, Terra de Santa Cruz, Terra Brasilis, ...Brasil: campo das diversidades que a História explica nas suas origens, celeiro cultural global em mosaicos que foram se sucedendo para configurar o retrato do povo brasileiro. Gente que traz no sangue, no modo de pensar e se expressar na arte e religiosidade, raízes com os indígenas, primeiros habitantes destas terras, com os colonizadores europeus e outros que aqui estiveram atraídos por suas riquezas naturais para serem exploradas (saqueadas).  Nações africanas arrancadas de suas terras como matéria prima a serviço do tráfico do trabalho escravo, que aqui se fazem presentes, singularmente, nos gritos da força da sua cultura e na resistência de seus descendentes; imigrantes vindos do mundo inteiro: italianos, alemães, judeus, árabes, poloneses, romenos, ucranianos, russos, japoneses, coreanos, chineses, dentre outros, que continuam aqui ainda chegando, para dar uma grande contribuição ao mundo - o reconhecimento da riqueza de um povo dentro das diferenças que se somam, compondo sua originalidade.  Brasil, terra dos grandes contrastes e desafios, onde riqueza, pobreza e miséria convivem muito próximas, denunciando os vícios de uma história e de políticas que ainda não foram capazes de fazer justiça aos povos indígenas massacrados e “desterritorializados”, aos negros escravizados, aos “zé-ninguém” surgidos dos intercruzamentos com os portugueses colonizadores, aos “zé-ninguém” fundadores do povo brasileiro, sequelados pelo modelo econômico da exploração de mão-de-obra, pelo contingenciamento aviltante dos investimentos em educação pública, pelo ranço da ignorância, intolerância e desrespeito a sua identidade multicultural, codeterminantes de seu maior desafio: vencer o desajuste social”. (Prof. Alex Werner von Sydow/ Equipe do PEJA da E.M. Gonçalves Dias, agosto de 2012)

A seguir apresentamos a contribuição dos nossos alunos do PEJA II como forma de sensibilização com o tema proposto.


As pessoas julgam ou outros pela aparência, mas algumas acabam percebendo que isso não está certo. O preconceito acaba com a vida de muitas pessoas. Devemos aceitar as pessoas como elas são.
Nós somos um saquinho de retalhos que vem de todo o país, formando uma colcha linda, de diversas cores e formas. Por isso é que somos iguais, retalhos do mesmo saco.

Vejam a convivência dos índios na caça, na pesca. Podem servir de exemplo para o mundo.

O racismo só existe no pensamento de quem não tem o que pensar e falar. As pessoas racistas não dão valor a si próprias, pois isso dá cadeia. Somos todos iguais.

Um fato que não devemos esquecer é que negros, cafuzos, mamelucos, mulatos eram empregados e escravos de donos de engenho.

Este país é laico, isto é, não tem religião. Devemos defender os direitos humanos de cada brasileiro. Não importa raça, língua ou religião. Somos parte da mesma nação.

Não nascemos com preconceito. Queremos um Brasil sem preconceito e igualdade para todos.

As escolas têm papel muito importante em conscientizar jovens e adultos que as diferenças existem, mas que devemos respeitá-las.

Quem pensa que o convívio é bom se engana. O preconceito é encoberto, sufocando a realidade.

Avante Brasil! Vamos aproveitar a riqueza deste país e de seu povo. Vamos investir mais em educação e saúde, dando o que é do nosso direito, pois só assim deixaremos de ser um país subdesenvolvido.
Discordo que haja desigualdade social, pois a capacidade intelectual todos têm. Mas é preciso que haja uma instituição pública que nos dê atenção.

Em relação à musica, se a pessoa for escutar funk é favelado. Isso é preconceito!

Muitas pessoas não entendem como as palavras discriminatórias podem doer mais que um tapa na cara! Felizmente, existem pessoas que lutam contra isso.

Eu acho que a reserva de vaga para negros nas universidades brasileiras é preconceito. O governo deveria se preocupar com todos os pobres que não podem pagar uma universidade.

Existe na grade curricular do Estado apenas um tempo de Filosofia. Essa disciplina é importante para que as pessoas entendam as diferenças, a diversidade. Não que as outras não sejam importantes. A escola é o local onde somos humanizados.

Algumas cidades ainda celebram as tradições dos antepassados em festas típicas, como a Festa da Uva (cultura italiana) e a Oktoberfest (cultura alemã), o fandango de influência portuguesa e espanhola, pau de fita e congada.

A culinária também dá um banho de diversidade: queijo minas, pão de queijo, feijão tropeiro, tutu de feijão, moqueca capixaba, feijoada, farofa, pirão.

Para mim, o povo brasileiro é povo muito bonito, simpático, cada um com sua beleza. Devemos respeitar as diferenças.
  
Rio, 22 de agosto de 2012
PEJA/ESCOLA MUNICIPAL GONÇALVES DIAS – 140 ANOS

domingo, 15 de julho de 2012

Gonçalves em Movimento

No último sábado, dia 14/07/12; alunos, direção, professores, PROINAPE e responsáveis; apesar de muitas ausências, se reuniram em prol da nossa amada e querida Gonçalves, com muita garra e disposição.
Foram pintados: o refeitório, a parte baixa da fachada, parede do portão de entrada, 2 salas de aula (dos alunos presentes); além disso, as pessoas presentes limparam as carteiras e limparam algumas salas. Devido à limitação de pessoal, não pudemos realizar mais melhorias. Contudo, a EMGD não cederá aos obstáculos e continuará com bravura a busca de seu destino, que é ser FELIZ!!












P.S: todos os menores que trabalharam no mutirão foram previamente autorizados pelos respectivos responsáveis. Os materiais utilizados foram totalmente doados pelos comerciantes vizinhos de São Cristóvão e pela comunidade escolar.


" Há homens que lutam um dia e são bons, há outros que lutam um ano e são melhores, há os que lutam muitos anos e são muito bons. Mas há os que lutam toda a vida e estes são imprescindíveis"

Bertolt Brecht

domingo, 1 de julho de 2012

Arraiá do Gonçalves - Dia de São Pedro 29/06/2012.
Diurno, vespertino e noturno!!!

Neste ano dos 140 anos da Escola Municipal Gonçalves Dias, a comunidade escolar (direção, professores, alunos, profissionais de apoio,  familiares e colaboradores) realizaram uma linda festa junina de confraternização e de integração dos três turnos.

Foram quase 12h de festa e muita animação!!!

Foi iniciado com o turno da manhã com quadrilha, danças das turmas, maravilhosos quitutes, barracas do 9º ano...
À tarde tivemos um casamento da roça modernoso, danças, barraca do correio do amor e lanches maravilhosos...
O encerramento com o turno da noite não poderia ser melhor. Como atrações: o calor de uma fogueira aconchegante, uma quadrilha pra lá de animada e uma mesa super farta, dentre outros.

A Escola desponta como uma grande organizadora e articuladora de ações coletivas!

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Alguns comentários na net sobre a festa:

"Estamos todos de parabéns! Com todas as dificuldades, conquistamos avanços no trabalho que realizamos junto com os alunos em nossa escola, num movimento de resgate da identidade e história do prédio, e reconhecimento do terreno multicultural que lhe pertence". Alex Werner von Sydow


Diurno, vespertino e noturno!! Nossa Gonçalves está mudando, bobo é quem não vê!!" Bruno Guimarães

"Festa Junina no Gonçalves, Bombou!!!!!" "São outros tempos!!!!!" Jota Pimenta










O próximo desafio para a comunidade escolar da EMGD será o MUTIRÃO dia 14/07/2012 - sábado.  














quinta-feira, 7 de junho de 2012

1° professor da E.M Gonçalves Dias

 Prof. José Gonçalves Paim

O professor José Gonçalves Paim, nasceu em 1843 no Rio de Janeiro, capital da Corte, filho dos portugueses Manoel Gonçalves Paim e de Dona Maria Gonçalves Paim. Foi casado com Dona Henriqueta Adelaide de Souza Paim, deixando desse consórcio os seguintes filhos: Julieta Paim Pereira (Santinha) faleceu a 25/10/1936, casada com Júlio Augusto Pereira; Honorina Paim de Oliveira Graça (Duduza) faleceu a 27/07/1958, casada com Francisco Graça; e João Rui Paim.

Morador de São Christóvão à rua São Januário, funda a 1ª escola de meninas de São Christóvão.

Em 1872 a sua escola, junto com a 1ª escola de meninas de São Christóvão, são transferidas por ordem do Ministro dos Negócios do Império - João Alfredo Correa de Oliveira - para o novo prédio da praça Pedro I, atual Escola Municipal Gonçalves Dias.

O professor Paim, então com 29 anos, passa a lecionar e dirigir a instituição, sendo responsável pela escola de meninos e pela escola noturna para adultos, recebendo para isso uma subvenção do governo. Paim convive com a colega de instrução Anna Alexandrina de Vasconcellos Medina, primeira professora da escola de meninas do novo prédio.

José Gonçalves Paim atua na Gonçalves Dias de 1872 a 1889, quando lhe é concedida a jubilação pelo governo da Corte.

Existem alguns registros isolados que o indicam também como professor adjunto do Colégio Pedro II até 1889. Essa informação ainda está para ser mais bem pesquisada.

Em 1889, pouco antes da proclamação da República, Paim desliga-se da instrução primária da Corte, sendo concedida a pedido a sua jubilação da 1ª escola da "Freguezia de São Christóvam" , conforme noticiado no Diário do Commércio de 23/10/1889.

Em 1895, muda-se com a família de São Cristóvão para a cidade de São Vicente no Estado de São Paulo, onde começa a lecionar.

Estabelecido nesta cidade, Paim foi professor e diretor da Escola do Povo, difundindo instrução a três gerações, sendo considerado um padrão de dignidade.

Em 1896, o prof. Paim mudava-se com a "escola do Povo", do Largo Batista Pereira (hoje praça João Pessoa, em São Vicente) para a rua 15 de novembro, em casa adaptada para a residência do mestre e sua família. A escola manteve-se na rua 15 de novembro até 1898, abrigando cerca de 80 alunos, em amplo salão de aulas. Já em prédio próprio, a "Escola do Povo", à praça Cel. Lopes, o prof. Paim fi orientador e difundiu a instrução de três gerações com elevada capacidade de trabalho.

Segundo o historiador Edison Telles de Azevedo, em seu livro "Vultos Vicentinos", Paim:



"era austero, entrando em aula com sua sobrecasaca rigorosamente abotoada, botinas de polimento e gravata preta esmeramente colocada, e sua personalidade impressionava e impunha respeito, cativando simpatia. Sempre se manifestou contrário à punição corporal dos alunos. Era apolítico, católico moderado, abstêmio e não fumava."                                               

Mais tarde, fundou e dirigiu em Santos, um acreditado estabelecimento de ensino, o Externato Paim, num sobrado, à rua General Câmara, lado ímpar, nas proximidades do largo Tereza Cristina, onde mais tarde esteve a Capitania dos Portos. A fim de estimular os alunos, aplicava o sistema de pontos, que correspondia a um vintém (20 réis) cada ponto. Eram anotados em cadernetas e o prêmio distribuído mensamente.

Ainda segundo Azevedo, já professor aposentado, exerceu o cargo de Chefe da Caixa de Aposentadoria da Estrada de Ferro Sorocabana, onde prestou assinalados serviços.

Faleceu em São Paulo, com 87 anos, a 2 de junho de 1930, à rua Anastácio n° 4, vítima de "debilidade", consoante atestou o médico Dr. C.Miranda, sendo sepultado no jazido da família no Cemiterio do Araça (Campa Perpétua - Quadra 63, Terreno 323). O atestado de óbito foi lavrado no Cartório Civil da lapa, sendo declarante o seu flho João Rui Paim. No dia 10 de junho de 1930, o "Diário Popular" publicou missa de 7° dia, cujo ato religioso foi celebrado em Igreja da Capital.

Rua Prof. José Gonçalves Paim - São Vicente/São Paulo

O nome do Prof. Paim já estava esquecido, há 60 anos, quando o vereador Carlos de Menezes Tavares apresentou, no Legislativo vicentino, o Projeto de Lei n°29, no dia 07/05/1957, dando auma das ruas da cidade o respeitável nome do professor José Gonçalves Paim, justificando essa apresentação com o apelo que lhe fizeram diversos alunos, remanescentes daquele tempo. A citada via pública (antiga rua 4) está situada no Parque Bitaru, na cidade de São Vicente, tendo sido a Lei 465 sanionada em 12/06/1957, pelo então prefeito Luiz Beneditino Ferreira.

Texto: Prof. Márcio Brigeiro

Adaptação para o blog: Prof. Bruno Guimarães Carvalho

Bibliografia

Azevedo, Edison Telles. Vultos Vicentinos. Subsídios para a história de São Vicente. São Vicente: EGRT, 1972.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Mobilização da Comunidade para os 140 anos da Escola - Reunião de responsáveis 19/5/2012.




Participamos da reunião de pais no último sábado e com autorização da direção demos o primeiro passo para a mobilização da comunidade para a realização do mutirão 140 anos. Ele será realizado dia 14 de julho (SÁBADO).
Houve grande aceitação dos responsáveis. Fizemos uma planilha, que podemos socializar (depois), para que seja feito um mapeamento das doações, quer seja em ajuda material ou serviço. 
O nosso discurso foi no sentido de que a ação não pode esperar a reforma estrutural que provavelmente só chegará posteriormente a outubro/2012. Enquanto isso, podemos trabalhar com os recursos do SDP da escola e com o recurso comunitário. 
Falamos juntamente com Nelson e Gisele sobre o projeto da escola e o envolvimento dos 3 turno, provocado pelo movimento oriundo do PEJA.
Nesta primeira captação, conseguimos 17 famílias adeptas diretamente com oferta de material de pintura e 01 mãe e ex-aluna trabalha numa gráfica e se prontificou a doar o nosso BANNER.
Enfim, uma comunidade que participa, se acionada na perspectiva de construção de um GONÇALVES, Dias melhores virão. Outra coisa importante foi a recepção da comunidade as cadeiras do auditório. Ficaram maravilhadas! Demais!!!!!!!

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Sonho do impossível

Queria deixar aqui uma música, que relata bem o nosso espírito neste projeto. Tentar mudar o que parece imutável. A utopia é condição fundamental para a transformação, e para brindar a toda comunidade escolar da Gonçalves, que trabalha árduamente nesta transformação. Dedico-lhes a música: "Sonho do Impossível" interpretada magistralmente pela diva Maria Bethânia. (1974)

Vamos nos reinventar, para reinventar o nosso espaço, não será fácil, mas com certeza será indispensável tentarmos.

Sonho Impossível Maria Bethânia
Sonhar mais um sonho impossível
Lutar quando é fácil ceder
Vencer o inimigo invencível
Negar quando a regra é vencer

Sofrer a tortura implacável
Romper a incabível prisão
Voar num limite improvável
Tocar o inacessível chão

É minha lei, é minha questão
Virar esse mundo, cravar esse chão
Não me importa saber
Se é terrível demais

Quantas guerras terei que vencer
Por um pouco de paz
E amanhã se esse chão que eu beijei
For meu leito e perdão

Vou saber que valeu
Delirar e morrer de paixão
E assim, seja lá como for
Vai ter fim a infinita aflição
E o mundo vai ver uma flor
Brotar do impossível chão

Horta Orgânica: Reaproveitamento do espaço escolar e criação de vínculos.


  • Objetivos: reaproveitar uma área pouco utilizada no espaço da escola; criar um vínculo entre os alunos, e  destes, com a instituição; oportunizar o conhecimento de técnicas de cultivo, em detrimento do hábito consumista; e promover a conciência e respeito ao ciclo natural de cultivo; em detrimento do ciclo breve e finito dos subsídios agrícolas (adubos químicos, agrotóxicos, sementes estéries, etc.)
  •  Conquistas: comprometimento com o zelo a horta e sua rotina de irrigação e restauração; valorização dos vegetais orgânicos, como rica fonte de alimentação; melhoria das habilidades de socialização entre os alunos.
  • Desafios: estender a toda escola e germinar nos seus arredores, a construção de identidade e zelo ao espaço da instituição, conciliar a manutenção da horta com o tempo letivo.
  • Responsáveis: Turma 8801 e Prof. Bruno Guimarães Carvalho
  • Período: Ano letivo de 2011





Recriando a reinauguração do coreto do Campo em 1906 pelo Prefeito Pereira Passos


quinta-feira, 5 de abril de 2012

Constatando as mudanças do espaço físico na frente da igrejinha de São Cristóvão

 Vejam o quanto mudou! Na foto feita em 1901 vemos a praia de São Cristóvão com os barcos dos pescadores atracados. O aterro afastou o mar da frente da igreja em quase 1km (cais do porto).
É: - já tivemos uma praia bem pertinho (e limpa) da nossa escola!
Aqui estávamos bem em frente à igrejinha de São Cristóvão, que teve no passado, a praia de São Cristóvão. Não dá nem pra acreditar nisso né? Mas, é verdade!
Aqui estamos, eu, Profa Danyele e Prof. Paulo Seabra (Departamento de História do Colégio Pedro II), com os alunos no auditório da escola.
Não deixamos passar em branco a presença das placas comemorativas da presença do imperador Pedro II na cerimônia de colocação da pedra fundamental da edificação da escola e dos representantes da Associação Comercial do Rio de Janeiro, na época empenhados no aporte de recursos financeiros para sua construção.